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NDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUÇÃO DO MERCADO - INCC-M

(Fundação Getúlio Vargas) - FGV

Elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, afere a evolução dos custos de construções habitacionais. É uma estatística contínua, de periodicidade mensal para os 18 municípios das seguintes capitais de estados do país: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória. O índice nacional é levantado pela FGV desde Janeiro de 1944.

Os índices de custos da construção estão subdivididos em residenciais e obras públicas de engenharia civil ou infra-estrutura. Os principais índices, específicos para construções residenciais, são: Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), Índice de Custo da Construção do Rio de Janeiro (ICC-RJ) e Índice de Edificação

    • Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)

      • É um dos três itens que compõem o Índice Geral de Preços (IGP), representando 10% do índice. Sua divulgação teve início em fevereiro de 1985, como resultado do encadeamento da série do Índice de Custo da Construção - Rio de Janeiro (ICC-RJ), mais antiga, com a série do Índice de Edificações, mais abrangente geograficamente. Como nos demais componentes do IGP, também é apresentada a versão do INCC para o mercado (INCC-M), que é calculado entre os dias 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de referência (O INCC é calculado entre o primeiro e o último dia do mês civil).

      • Qual o impacto do INCC na compra de imóveis?

      • Ao comprar um apartamento na planta, não é somente adquirir um bem, mas também está financiando a construção desse empreendimento. Portanto, o índice INCC tem como objetivo garantir que o valor do imóvel acompanhe o aumento dos custos de construção, e consequentemente, o comprador tenha a segurança de que o seu imóvel não está perdendo valor de mercado.


ENTENDENDO MELHOR o que é INCC:

Planejando a construção de um novo empreendimento. Antes da execução da obra, é necessário levantar um orçamento dos insumos necessários para a obra, certo? No entanto, como a roda da economia gira e os valores sofrem reajuste, o insumo que hoje custa R$ 50, no período de execução da obra, pode custar R$ 60. Ou seja, é preciso ter alguma forma de garantia de que você não irá ficar no prejuízo – e é aí que entra o INCC.

Lembrando que o INCC só pode ser cobrado sobre apartamentos na planta! Além disso, é importante deixar claro que a cobrança desse valor só é feita durante o período pré-entrega das chaves. Como funciona o financiamento de imóveis na planta. Ele é dividido em duas fases, pré e pós entrega das chaves. Sendo assim:

No período pré-entrega das chaves: o pagamento é feito diretamente para a construtora, normalmente dividido em entrada, parcelas mensais e reforços (anuais ou semestrais). Porém, esses planos são flexíveis e podem ser customizados de acordo com o desejo do cliente, desde que seja respeitado o percentual mínimo exigido até a entrega das chaves, que chamamos de "captação";

  • Já depois da entrega das chaves: com a entrega do "Habite-se", documento comprobatório de que a construção do empreendimento está de acordo com as normas estabelecidas pela prefeitura local, e matrícula individualizada, o saldo é normalmente financiado com um banco, ou quitado diretamente pelo cliente.

EXEMPLO DA VARIAÇÃO DO INCC


Sensores de imersão e de superfície monitoram a deformação específica, temperatura, aceleração e velocidade do vento durante e depois da execução da estrutura

Luciana Tamaki

A cidade de Sobradinho, a 20 km do centro de Brasília, ganhará uma torre de TV digital de 182 m projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Em construção, a estrutura em concreto armado da torre, já apelidada de "Flor do Cerrado", conta com um monitoramento feito por fibra óptica em tempo real para a obtenção de informações sobre seu comportamento.

Situação atual da torre

A ideia é fazer o monitoramento por mais de 30 anos. "Teoricamente, a fibra óptica não tem vida útil porque o sinal é luminoso, diferente dos sensores elétricos que agridem o meio, podendo apresentar problemas de interferência no campo eletromagnético", compara Luiz Eduardo Teixeira, coordenador do monitoramento de estruturas da Falcão Bauer, empresa que realiza o gerenciamento da implantação do empreendimento e o monitoramento estrutural.

Todos os sensores de fibra óptica têm funcionamento baseado em redes de Bragg, em que os comprimentos de onda, medidos em nanômetros, especificam a deformação em cada sensor.

Os sensores são fixados à estrutura e depois permanecem protegidos. Alguns são de imersão e avaliam deformações dentro da massa de concreto, os outros são de superfície. "Pode-se monitorar o comportamento das variáveis em tempo real, ajudando os proprietários a ter uma ideia clara da saúde da edificação", explica o engenheiro.

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Os sensores monitoram a deformação específica, temperatura, aceleração e velocidade do vento. Como a altura e esbeltez da torre tornam-na sensível a pressões eólicas, é realizado um perfil de distribuição de velocidade dos ventos ao longo da altura da torre e, a partir da velocidade, são calculadas as pressões eólicas.Para medir a aceleração são utilizados acelerômetros, sensores triaxiais que medem, além da aceleração, as velocidades e os deslocamentos estruturais com origens em vibrações nas três direções. Já os sensores de temperatura "normalmente são usados para compensação da deformação específica", diz Teixeira. Segundo ele, a distribuição de temperatura deve ser conhecida, pois sua variação introduz esforços mecânicos, influindo na deformação específica.

Estrutura e execução

Construída pela Mendes Júnior, a obra está em fase de conclusão da estrutura de concreto, que tem 120 m de altura. São mais 50 m de torre em estrutura metálica e 12 m de antena, totalizando 182 m. Aos 110 m de altura, há um mirante com vista de 360°. A partir daí, até os 120 m, o espaço está reservado para a casa de máquinas.

Conclusão do Cálice EL. +120,10

A estrutura da torre divide-se em fuste, cálice, braços e cúpula. No fuste, o diâmetro da torre de 12 m não se altera. Sua execução foi feita com fôrma metálica deslizante. "Ao mesmo tempo, a fôrma abastece a estrutura com concreto e injeta óleo hidráulico, e vai se deslocando para cima, abastecendo novos espaços e assim por diante", conta Bruno Zauli, gerente de contrato da Mendes Júnior. O concreto utilizado foi de 50 MPa e slump 5, quase no início da pega. "É um processo ininterrupto, com média de 1,30 m a cada 24 horas" conta Zauli.Na parte do cálice, que se inicia na cota de 85 m até 120 m de altura, o diâmetro aumenta até 20 m e foi utilizada fôrma autoelevatória para sua execução. Primeiro foi realizada a montagem inicial da fôrma, depois o basculamento, o içamento, o travamento e a concretagem. Estas etapas foram repetidas sucessivamente.

Para os dois braços, um até a altura de 60 m (que abrigará o centro de exposições) e outro até 80 m (bar e café) a execução foi feita com fôrma autotrepante.

A previsão é de que a obra seja finalizada em abril de 2011.

Subida dos andaimes para acabamento externo do concreto

Início da instalação dos vidros da Cúpula

Fôrma e armação da Rampa de acesso à Torre em fase de conclusão